Brasil: Por la defensa de la democracia condenamos la prisión del expresidente Lula da Silva

Pronunciamiento de la Jornada Continental por la Democracia y contra el Neoliberalismo, de la cual formamos parte – A 8 de abril 2018

La Jornada Continental por la Democracia y contra el neoliberalismo manifiesta su absoluto rechazo y repudio a la orden de prisión emitida al ex presidente de Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, quien ha decidido cumplir esta orden judicial injusta.

Como conjunto de organizaciones de América Latina y el Caribe que construimos el proceso de la Jornada Continental, consideramos que el pedido de prisión es la culminación de un proceso judicial fraudulento, desconocedor de las garantías fundamentales de un Estado de derecho. Es una afrenta más a la democracia brasilera, y se constituye como continuación del golpe de Estado perpetrado por el neoliberalismo y encarnado por las fuerzas de derecha que representa el gobierno golpista, que ha cobrado vidas, militarizado los territorios y que ahora utiliza la prisión como estrategia para negar la participación política que pone en riesgo los intereses golpistas.

Consideramos que esta persecución política, como herramienta de negación de derechos a los pueblos, debe ser condenada y enfrentada por las diferentes organizaciones, procesos y movimientos sociales del Brasil y de diferentes partes del mundo, solidarizándonos con las mujeres y hombres a los que el golpe de Estado ha negado la posibilidad de la vida en democracia, y ha violado sistemáticamente los derechos conquistados históricamente.

En el marco de la Cumbre de las Américas de la OEA, que se realizará en Lima los días 13 al 17 de abril próximo, denunciaremos este acto antidemocrático y llamamos a los movimientos sociales peruanos e internacionales a organizar una gran manifestación en desagravio de la prisión de Lula. Igualmente, proponemos a la Cumbre de los Pueblos, que se realizará paralela a la Cumbre Oficial, a manifestarse contra la prisión de Lula.

Convocamos a todas/os las/os luchadores por la vida y la libertad a manifestar sus acciones de solidaridad para con el ex presidente Lula y el pueblo brasilero. La lucha contra el golpe continúa, ¡Lula Libre!

Jornada Continental por la Democracia y contra el neoliberalismo

Más información:

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Foto: Lula da Silva el 7 de abril 2018 en Sao Bernardo do Campo, Sao Paulo (Crédito: Reuters)

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La Federación Amigos de la Tierra Internacional, que forma parte de la Jornada Continental por la Democracia y contra el Neoliberalismo, les invita a mandar la siguiente carta a  Luiz Inácio Lula da Silva para mostrarle su apoyo:

EN INGLÉS

Superintendência Policia Federal

Para Luiz Inácio Lula da Silva

R. Profa. Sandália Monzon, 210 – Santa Cândida, Curitiba/PR

CEP: 82640-040

I post letter here my letter to FoEIALL, hoping it can move you and FoEI as such to express its solidarity to Brazilian people on this moment:

On these historical days in Brazil, to say #LulaLivre (Lula Free) goes much beyond than expressing a preference for a political party, or to say on who you have voted for or would like now to vote for president in 2018.

It is to say we cannot accept to go back in history after being raised our consciousness and to see all this again happening to any people in the world:

Another Coup D’Etat as the parliamentary-judicial-mediatic manoeuvre that ousted the elected president Dilma Roussef in 2016, dismantling and privatising politics to put the country definitely in the hands of bankers, transnational corporations and conservative elites that sustain the illegitimate Michel Temer, on his servile representation of business, including the climate criminals Shell and Chevron which supported his mandate and subsequent changes of law of deep oil exploration of national energy reserves;

An election being stolen by right wing imperialist forces, which political project have been repeatedly defeated democratically, and that can only be imposed by violence, as it happens since 2009 to the people in Honduras;

A reality of a political apartheid as experienced in South Africa, that for so many years deprived Mandela to govern his people, but worse now in a Global context where very few political leaders would dare to declare economic boycotts and when even the ONU accepts a fake civil political normality by nominating Brazil to the Human Rights Council;

A military coup that assaulted us in 1964, tortured thousands of militants, condemned left wing political parties to clandestinity and erased the political memory of an entire generation, as it also happened in so many countries of Latin America, and that even after Salvador Allende alerted UN about the complicit role of transnational corporations on violations of fundamental rights of peoples in the region, implemented the neoliberal doctrine by the violence of his murder in the Chilean coup in 1973.

To be seen forced as the Palestinians to do a Great Return March, demanding a life of dignity and have seen its people to be killed again for reclaiming it stolen land and the right to a sovereign state;

To live again the fascist and nazi persecution to peoples for their believes, culture and identity;

To revival colonialism and racism that subjugated indigenous peoples and afro descendents to genocide, dispossession and slavery in the last five centuries in Brazil, and being the black population until today the majority in national prison system;

To deny the historic struggle of women to conquest their rights to the political space, as happen with the political execution of the parliamentary Marielle Franco in Rio de Janeiro, and live again the patriarchal social degradation of womens’ social role as in the dark times of witches hunt and inquisition…

Today, to say #EuSouLula (I am Lula) it is to say we are all now those in the struggle to change the system, and against all forms of domination and exploitation.

Because at the time a political leader that has done so much to the poor can be put into jail, we are all the same exposed and vulnerable to the attacks to our rights as a people, starting from our fundamental civil and political rights, to say no to the barbarian of capitalism.

But at the same time we are all as well historically responsible to show that #Jamais AprsionaraoNossoSonhos (they will never imprison our dreams) and to use the strength of this moment to make true that #LulaValeAUnidade (Lula worth the struggle for unity), that this time worth to build our unity as a people that has its memory, culture, knowledge and power to fight for our future and for our sovereignity, and to globalize this hope to all peoples struggling for justice in the world now.

«¡Despertemos! ¡Despertemos Humanidad! Ya no hay tiempo», said Berta Caceres.

«As rosas da ressitencia nascem no asfalto. A gente recebe rosas, mas vamos estar com o punho cerrado falando de nossa existencia contra os mandos e desmandos que afetam as nossas vidas», said Marielle Franco.

«Eles acham que o problema deles é só o Lula. Eles vão descobrir que o problema são todos vocês. Minhas ideias já estão pairando no ar e não tem como prendê-las», said Lula.

Not only our leaders but we all as defenders of territories, of our commons, of democracy and of system change are being attacked, murdered, persecuted, imprisoned, put on siege, threatened, but we are millions now of Lulas, Marielles, Bertas, Rafaéis Braga… we are a fearless people. And we are not alone, together we are stronger and can make another history.

[FIRMA]

EN PORTUGUÉS

Superintendência Policia Federal

Para Luiz Inácio Lula da Silva

R. Profa. Sandália Monzon, 210 – Santa Cândida, Curitiba/PR

CEP: 82640-040

Publico minha carta aqui para FoEIALL, esperando que possa mover cada um/a de vocês e ATI como tal para expressar sua solidariedade ao povo brasileiro neste momento:

Nestes dias históricos no Brasil, dizer #LulaLivre vai muito além de expressar uma preferência por um partido político, ou dizer em quem você votou ou gostaria de votar agora em 2018.

É dizer que não podemos aceitar voltar à história depois de termos despertado nossa consciência e ver tudo isso acontecer de novo para qualquer povo no mundo:

Outro Golpe de Estado como a manobra parlamentar-judicial-midiática que depôs a presidente eleita Dilma Roussef em 2016, desmantelando e privatizando a política para colocar definitivamente o país nas mãos de banqueiros, corporações transnacionais e elites conservadoras que sustentam o ilegítimo Michel Temer, representante servil de empresas como as criminosos climáticos Shell e a Chevron, que apoiaram seu mandato e subsequentes mudanças na lei de exploração das reservas nacionais de petróleo em mar profundo;

Uma eleição sendo roubada pelas forças imperialistas de direita, cujo projeto político foi repetidamente derrotado democraticamente, e que só pode ser imposto pela violência, como acontece desde 2009 com o povo irmão de Honduras;

A realidade de um apartheid político como o vivido na África do Sul, que por tantos anos privou Mandela de governar seu povo, dificultado agora em um contexto global onde pouquíssimos líderes políticos se atrevem a declarar boicotes econômicos e quando até mesmo a ONU aceita uma falsa normalidade política e civil, nomeando o Brasil para o Conselho de Direitos Humanos;

Um golpe militar que caiu sobre nós em 1964, torturou milhares de militantes, condenou partidos políticos de esquerda à clandestinidade e apagou a memória política de toda uma geração, como também aconteceu em tantos países da América Latina, e mesmo depois de Salvador Allende ter alertado ONU sobre o papel cúmplice das corporações transnacionais nas violações dos direitos fundamentais dos povos da região, implementou a doutrina neoliberal pela violência e seu assassinato no golpe chileno em 1973;

Ser visto forçado como os palestinos a fazer uma Grande Marcha de Retorno, exigindo uma vida com dignidade e ver seu povo ser morto novamente por reivindicar sua terra roubada e o seu direito a um estado soberano;

Viver outra vez a perseguição fascista e nazista aos povos por suas crenças, culturas e identidade;

Reviver o colonialismo e o racismo que subjugou povos indígenas e afro-descendentes no Brasil ao genocídio, expropriação e escravidão por mais de cinco séculos, sendo hoje a população negra majoritária dos sistema carcerário nacional;

Negar as conquistas históricas das mulheres aos seus direitos e ao espaço político, como aconteceu com o feminicídio político da vereadora Marielle Franco no Rio de Janeiro, e viver novamente a degradação patriarcal do papel social das mulheres como nos tempos sombrios da caça às bruxas na inquisição …

Hoje, dizer #EuSouLula é dizer que somos todos aqueles que lutam para mudar o sistema e contra todas as formas de dominação e exploração.

Porque na época em que um líder político que fez tanto para os pobres pode ser preso, estamos todos expostos e vulneráveis aos ataques aos nossos direitos como povo, a começar por nossos direitos civis e políticos fundamentais, de dizer não à barbárie do capitalismo.

Mas ao mesmo tempo somos todos historicamente responsáveis por mostrar que #Jamais AprsionaraoNossoSonhos e usar a força deste momento para tornar realidade que #LulaValeAUnidade, que desta vez vale a pena construir nossa unidade como um povo que tem sua memória, sua cultura, conhecimento e poder para lutar por nosso futuro e por nossa soberania, e então globalizar essa esperança para todos os povos que lutam por justiça no mundo agora.

«¡Despertemos! ¡Despertemos Humanidad! ¡Ya não hay tiempo!», disse Berta Cáceres.

«Como rosas da resistência nascem no asfalto. «A gente passou por rosas, mas a gente está com o braço cerrado de nossa existência contra os mandos e desmandos que afetam as nossas vidas», disse Marielle Franco.

«Eles acham que o problema deles é só o Lula. Eles vão descobrir que o problema são todos vocês. Minhas ideias já estão pairando no ar e não tem como prendê-las», disse o Lula.

Não apenas nossos líderanças, mas todos nós, como defensores de territórios, dos bens comuns, da democracia e de uma mudança de sistema, estamos sendo atacados, assassinados, perseguidos, aprisionados, sitiados, ameaçados, mas agora somos milhões… de Lulas Marielles, Bertas, Rafaéis Braga… Somos um povo sem medo, e não estamos sós, juntos somos mais fortes e podemos fazer outra história.

[ASSINATURA]

Justicia Climática: Shell enfrentará una demanda judicial histórica si no reduce su uso de combustibles fósiles

Comunicado de Amigos de la Tierra Internacional (ATI) – Amsterdam, 4 de abril 2018

Milieudefensie/Amigos de la Tierra Países Bajos anunció que llevará a Shell a la justicia si hace caso omiso de los reclamos que le exigen poner fin a la destrucción del clima.

Donald Pols, director de Amigos de la Tierra Países Bajos, afirmó: «Shell se encuentra entre los diez mayores contaminadores del clima a nivel mundial. Desde hace más de 30 años la empresa es consciente de que provoca un peligroso cambio climático, pero continúa extrayendo petróleo y gas e invierte miles de millones de dólares en la búsqueda y desarrollo de nuevos combustibles fósiles».

El caso cuenta con el apoyo de Amigos de la Tierra Internacional, que realiza campañas por la justicia climática para los pueblos de todo el mundo afectados por la energía sucia y el cambio climático. Amigos de la Tierra Internacional tiene 75 grupos miembros a nivel mundial y muchos de ellos trabajan para evitar que Shell continúe extrayendo combustibles fósiles en sus países.

Karin Nansen, presidenta de Amigos de la Tierra Internacional, comentó: «Este caso es importante para los pueblos de todo el mundo. Shell causa enormes daños a nivel mundial: el cambio climático y la energía sucia tienen impactos devastadores en todas partes, pero especialmente en el Sur Global. Con esta demanda judicial tenemos la oportunidad de que Shell rinda cuentas.«

El caso de Amigos de la Tierra Países Bajos es parte de un creciente movimiento mundial para hacer que las empresas rindan cuentas por su responsabilidad respecto del peligroso cambio climático. En enero, la ciudad de Nueva York recurrió a la justicia para exigir indemnización de las cinco principales empresas petroleras, entre ellas Shell, por las consecuencias del cambio climático. Las ciudades de San Francisco y Oakland, así como varios condados de California están haciendo lo mismo. Un campesino peruano presentó una demanda contra la empresa de energía alemana RWE por su responsabilidad en el derretimiento de los glaciares que se encuentran encima de su comunidad a causa del cambio climático. El caso de Amigos de la Tierra Países Bajos es único, ya que es la primera demanda judicial que exige que una empresa de combustibles fósiles haga algo en materia del cambio climático, en lugar de exigir una indemnización.

De ser exitosa, esta acción judicial pionera limitaría significativamente las inversiones de Shell en petróleo y gas a nivel mundial, obligándola a cumplir metas climáticas.

Nansen agregó: «Si ganamos este caso, tendrá consecuencias muy importantes para otras empresas de combustibles fósiles y abre la puerta a más acciones judiciales contra otros contaminadores del clima. Amigos de la Tierra Internacional quiere que se impongan normas vinculantes a las empresas como Shell que a menudo se consideran por encima de la ley, incluso en lo que respecta a las metas relacionadas con el clima».

>> FIRME LA PETICIÓN PARA APOYAR LA DEMANDA CONTRA SHELL <<

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Contacto:

  • Karin Nansen, presidenta de Amigos de la Tierra Internacional: +598 98 707 161; chair@foei.org
  • Lowie Kok o Marlijn Dingshoff, Amigos de la Tierra Países Bajos: +31 (0) 62 959 3883 (móvil); +31 (0) 20 550 7333 (oficina)
  • Sara Shaw, Amigos de la Tierra Internacional: +44 (0)7974 008 270; press@foei.org

Más información sobre la demanda:

Más información sobre la lucha contra la impunidad corporativa:

La empresa minera Industrias Peñoles ultiliza a la UNAM para limpiar su imagen

Comunicado de la Red mexicana de Afectados por la Minería (REMA) – A 2 de abril 2018

Industrias Peñoles utiliza a la UNAM
Universidades de Educación Superior al Servicio de las Mineras

A LA OPINIÓN PÚBLICA,

A LA UNIVERSIDAD NACIONAL AUTÓNOMA DE MÉXICO (UNAM),

Bajo las condiciones actuales de nuestra sociedad, viviendo en el entramado de un modelo extractivista, resulta sumamente complicado discernir entre paliativos y actos de compromiso social: el caso específico de las «jornadas de salud» que ha emprendido la Secretaría de Salud de Zacatecas en conjunto con la Fundación UNAM, organizadas por la empresa Fresnillo PLC, subsidiaria de Industrias Peñoles, ponen en manifiesto las alianzas que existen entre dependencias gubernamentales, universidades «autónomas» y particulares, en donde bajo la lógica, o mejor dicho, la ilógica neoliberal, quien pone el dinero, se faculta para conducir resultados, decisiones y voluntades.

Ese es el caso del convenio citado entre la empresa Fresnillo PLC, subsidiaria de Industrias Peñoles, y la UNAM, para emprender «jornadas de salud» en municipios devastados por la actividad minera que dicha empresa lleva a cabo. La mina a tajo abierto de Fresnillo genera un daño multidimensional irreversible en Zacatecas, consistente en la contaminación de los mantos freáticos, el gasto desmesurado de agua en una región cuyos pobladores tienen escaso acceso a ella, la acidificación del agua, la diseminación aérea de contaminantes, el rompimiento de la trama social de las comunidades, su expulsión, las afectaciones irreversibles a la salud de los pobladores por exposición a metales pesados que provocan, entre otras enfermedades: partos prematuros, malformaciones congénitas, incremento en casos de cáncer, insuficiencia renal, daño hepático o en la piel.

Es sobre esta devastación socio ambiental que Fresnillo PLC, en 2016, tan sólo en la mina del municipio de Fresnillo produjo 596,963 toneladas de minerales (principalmente de plata con 3.8 millones de onzas), mismo que se tradujo en ventas por 382.7 millones de dólares para esta mina en ese año. Esta cantidad hace ver lo risible de las becas alimentarias que otorga, más aún si consideramos que a quien se los da, es a médicos con cinco años de formación en una universidad pública que desempeñan ahí labores profesionales con las que las empresas ganan el título de responsabilidad social.

Así, la principal universidad pública del país a través de la Fundación UNAM, ha emprendido más de una vez proyectos que utilizan al cuerpo académico de esta casa de estudio (estudiantes e investigadores), para el interés de grandes empresas privadas. En este caso, convirtiendo el servicio social en un servirse por parte de las empresas privadas, a la vez que también nutre la desinformación deliberada que forma parte sustantiva de las estrategias de las empresas mineras para facilitar los procesos actuales de despojo inherentes al extractivismo que sufre el país.

Es un hecho que las empresas dedicadas a este tipo de explotación del territorio se han infiltrado en varias instituciones educativas del país, tal como ha sucedido a través de la mentada Fundación UNAM, en la que empresas como la ExxonMobil o la minera Goldcorp son donantes desde hace varios años, así como sucede con Industrias Peñoles, a través de su filial Fresnillo PLC, con la cual desde hace tres años ha realizado el mentado convenio de vinculación.

Nosotros, como comunidades de afectados por el modelo extractivo que estas empresas sostienen, vemos con enorme preocupación el terrible riesgo de la pérdida de credibilidad y objetividad que corren las Universidades y los Centros de Investigación, al ser partícipes a través de sus fundaciones, de recibir financiamiento o realizar convenios de colaboración con los cuales las empresas privadas pretenden lavar la desastrosa realidad en la que operan. El seno de las Universidades no deben permitir perder el peso y poder en la dirección y rumbo del quehacer de las universidades, y menos de la UNAM que es considerada como la más importante del país, misma que, por ser pública, se debe a las necesidades del pueblo y no de los intereses privados.

Los pasantes en servicio social que pronto percibirán la causa de las enfermedades en la consulta, no deben ser utilizados para atenuar con medidas cosméticas los daños irreversibles de la minería, menos aún deben ser utilizados cuando el cometido de la enseñanza superior es ir a la raíz de los problemas y no, por el contrario, diluirla y disimularla. Lejos de constituirse como meros ejecutores de las encomiendas o exigencias privadas, desde donde difícilmente se distinguen y viven las necesidades y problemáticas reales, se debería promover que los estudiantes estén al servicio del interés comunitario.

Lamentamos también que la UNAM se preste a enviar a sus estudiantes a zonas de alto grado de conflictividad y violencia, misma que, por cierto, ha sido desatada tras el arribo de la actividad minera, cosa que no sucede con otros alumnos a quienes se les prohíbe realizar prácticas en áreas de alto riesgo.

Sabemos que la penetración de las instituciones públicas por parte del capital minero es una estrategia recurrente y central en el modelo de explotación y despojo que nos mata. Este mismo mecanismo lo vemos a todos los niveles y en distintas instituciones. Tal como sucede con el uso del fondo minero con el cual se financia equipo en universidades, hospitales y municipios de zonas mineras. Es sin duda, una vinculación perversa que coopta, debilita y pone sumisas tanto a las instituciones públicas como a la ciencia misma.

Es falso que el interés público pueda ser financiado por el capital privado a través de mecanismos supuestamente altruistas, y por el contrario, cada vez es mayor que en todo el mundo opere la ciencia sin conciencia. El interés lucrativo de empresas como Exxonmobil, Industrias Peñoles, minera Goldcorp, Torex Gold, entre muchas otras, siempre guiará el actuar de éstas. Por ello, lo que se está permitiendo al introducirlas en las universidades, no es desarrollo, sino subordinación, coerción y el atamiento de la capacidad crítica y de acción de éstas. Dejamos sobre la mesa la conducente necesidad de escudriñar sobre el papel que está jugando esta Institución de Educación Superior (IES) y valorar si lo que se está ganando como institución vale más que lo que se está perdiendo como sociedad.

Sabemos que hay mucha capacidad y determinación por parte de grupos que han acompañado y fortalecido las demandas sociales de los pueblos, desde los quehaceres sustantivos de la universidad (extensión, investigación y docencia), y lo han hecho desde una perspectiva de servir a la sociedad con una cultura de prevención calidad y mejora. Por ello, hacemos un llamado a esta comunidad (de la UNAM y de todas las universidades) para protegerla de este tipo de maniobras que, de forma subrepticia, pretenden subordinarla a intereses ajenos al bien común del país y a la integridad de nuestros territorios. Las IES en general deben reivindicar y fortalecer su camino de autonomía institucional al denunciar y ser críticos ante estas intromisiones.

POR UNA ACADEMIA CON CONCIENCIA
RED MEXICANA DE AFECTADOS POR LA MINERÍA (REMA)

Foto: La mina Fresnillo del Grupo Peñoes en Zacatecas (Crédito: Miguel Ángel Núñez)

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VIDEO: Comunidades del Río Verde en Oaxaca adoptan nuevos reglamentos para proteger su territorio

Del 13 al 15 de marzo del 2018, en el marco del Día Internacional de Acción contra las Presas, el Consejo de Pueblos Unidos por la Defensa del Río Verde (COPUDEVER) organizó las «Jornadas de Diálogos Interculturales por el Territorio» en las comunidades de Paso de la Reina, municipio de Santiago Jamiltepec, y San Lucas Atoyaquillo, municipio de Santiago Ixtayutla. Ambas comunidades, en resistencia contra la construcción del Proyecto Hidroeléctrico de Usos Múltiples Paso de la Reina, presentaron sus nuevos reglamentos ejidales que sirven para proteger sus territorios de actividades extractivas. El COPUDEVER es miembro del Movimiento mexicano de Afectados por las Presas y en Defensa de los Ríos (MAPDER).

Compartimos el reportaje video de La Coperacha, publicado el 27 de marzo 2018:

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Compartimos el reportaje escrito de Educa Oaxaca, publicado el 23 de marzo 2018:

Para llegar del ejido Paso de la Reyna a San Lucas Atoyaquillo, Oaxaca, se tiene que transitar poco más de tres horas de camino, pese a que las comunidades se encuentran a tan solo 92 kilómetros de distancia. Ambas en su orografía, como en sus aspectos culturales brillan por sus diferencias: la primera se encuentra a los pies de las montañas, la otra enclavada en ellas; una chatina y la otra mixteca; una de risa fácil, la otra más reservada. Sin embargo, el deseo por conservar su principal afluente: el Río Verde, las hermana en una lucha jurídico y social por la defensa del territorio.

Fue en 2006, cuando en la región se inició un proceso de organización territorial para enfrentar la imposición del Proyecto Hidroeléctrico de Usos Múltiples Paso de la Reina. Una central hidroeléctrica con una cortina de 155 metros de altura, que se ubicaría a tan solo un kilómetro arriba de Paso de la Reyna, y cuyo embalse inundaría más de 3 mil hectáreas de diversas comunidades, afectando así a cerca de 17 mil habitantes dedicados a la pesca y la agricultura, que tienen en el Río Verde su principal sustento. Una de estas comunidades es también San Lucas Atoyaquillo, municipio de Santiago Ixtayutla.

Los pasados 13 y 15 de marzo, en el marco de las Jornadas de Diálogos Interculturales por el Territorio que se realizaron para conmemorar el Día Internacional de Acción Contra las Presas y a Favor de los Ríos, el Agua y la Vida, cada comunidad presentó un reglamento interno en el que se establecen las disposiciones para la protección del territorio, sus bienes naturales y el fortalecimiento de su organización interna, esto de acuerdo al reconocimiento que la propia Constitución Política de los Estados Unidos Mexicanos otorga hacia la autonomía de los pueblos indígenas sobre el control de sus territorios y sus recursos naturales existentes.

«En el 2010 nos propusimos elaborar nuestro reglamento pero no fue posible, hubo confusión en nuestras ideas… Hablar de nuestro ejido es muy complejo, somos tres comunidades y la idea ahí quedó. Formalmente retomamos este proceso en 2016, a través de una asamblea general y acordamos crear una comisión y ahora estamos viendo una victoria, un logro que nos propusimos«, señaló Crisanto Palacios Ruiz, ex Comisariado Ejidal de San Lucas, durante la presentación del documento a los integrantes de su comunidad y que también aglutinó a residentes de los anexos de Las Trojes y Corral de Piedra, en una calurosa tarde de compartencias.

Los reglamentos internos de los ejidos de San Lucas Atoyaquillo y Paso de la Reyna, que se entregaron en este acto a toda la población, son el resultado de dos años de trabajo, divididos en reuniones mensuales, donde se cuestionaron las necesidades y preocupaciones en torno al cuidado y protección del río, las plantas, los animales y el entorno comunitario, además de conocer los estatutos jurídicos nacionales e internaciones que respaldan sus derechos territoriales.

Estas actividades fueron asesoradas por las organizaciones civiles Servicios para una Educación Alternativa (EDUCA) y Tequio Jurídico, quienes además acompañaron el proceso de registro ante el Registro Agrario Nacional (RAN), órgano que valida el control de la tenencia de la tierra en el país.

Para Ana María García, del Área de Derechos Territoriales de EDUCA, estas actividades son el resultado de 10 años de trabajo comunitario, que ha permitido fortalecer la vida interna y en el proceso frenar el proyecto de la presa hidroeléctrica, y por ende la creación del Consejo de Pueblos Unidos por la Defensa del Río Verde (COPUDEVER), una organización regional de pueblos, municipios, ejidos, comunidades y organizaciones de la Sierra Sur y Costa de Oaxaca en donde participan pueblos chatinos, mixtecos, afromexicanos, organizaciones y comunidades de municipios afectados por proyectos de presas.

Cabe destacar que para acompañar la presentación de los reglamentos se contó la participación del destacado abogado, asesor agrario y autor de 14 libros de historia, luchas agrarias y derechos indígenas, Francisco López Bárcenas, quien enfatizó que este documento servirá como instrumento para incorporar a las comunidades «algunos derechos que la Ley Agraria no contempla, como la libre determinación de los pueblos», además de que se cuenta con la ventaja de hacerlo perfectible, pues cada ejido puede irlo modificando de acuerdo a sus necesidades específicas.

Ante ello, el Presidente del Consejo de Vigilancia del Ejido Paso de la Reyna, Pedro González Robles, explicó que «el año pasado hubo personas que entraron a nuestro ejido para agarrar las congas y los camarones sin pedir permiso, por ello les llamamos la atención y les explicamos que en este ejido ya tenemos un reglamento y esta acción está prohibida», señaló en asamblea comunitaria en donde centenares de pobladores se dieron cita para conocer, platear sus dudas, expresar sus testimonios y finalmente respaldar el Reglamento Interno del ejido Paso de la Reyna.

Posterior a este acto, pobladores de Paso de la Reyna y San Lucas Atoyaquillo, acompañados por una docena de comunidades, se reunieron la tarde del 14 de marzo, Día Internacional de Acción Contra las Presas y a Favor de los Ríos, el Agua y la Vida, a orillas del Río Verde para llevar a cabo una celebración de agradecimiento al afluente: al ser que brinda vida a sus pueblos, que permite alimentarse, crecer, divertirse y valorar a la naturaleza. Es así, como dos comunidades divididas por las montañas pero unidas por un río, se hermanan y suman experiencias a favor de la defensa de su territorio.

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Chiapas: Paremos la destrucción de los humedales de montaña María Eugenia en San Cristóbal de las Casas

Pronunciamiento de la Red por el cuidado de la vida y la Madre Tierra del Valle de Jovel publicado el 22 de marzo 2018, Día Mundial del Agua

Hoy 22 de marzo del 2018, Día Mundial del Agua, queremos denunciar el ecocidio que se está llevando a cabo en San Cristóbal de las Casas, Chiapas, México.

Los humedales de montaña son cuerpos de agua de menos de 6 metros de profundidad que tienen diversos servicios como proveernos de agua limpia y pura y prevenir las inundaciones y culebras en la ciudad de San Cristóbal de las Casas, Chiapas.

Desde el año 2008, se declararon áreas naturales protegidas, y en el año del 2012 fueron incorporados a la convención RAMSAR, lo que le da características de importancia internacional. Existen dos puntos de acuerdo del Senado mexicano que demandan la protección de dicha área natural protegida.

El Área Natural Protegida (ANP) «Humedales de Montaña María Eugenia» cuenta con 115 hectáreas, de los cuales en los últimos tres años, bajo el gobierno municipal del Partido Verde Ecologista, se han invadido, perturbado y rellenado aproximadamente más del 10 %.

El día lunes 19 de marzo del 2018, en el tramo aproximado a 200 metros de la Carretera Panamericana en el camino de terracería que comunica con la colonia FSTSE 2001, a la altura de una tienda de jardinería y en frente del ex parque de los humedales, actualmente protección civil, se encontró que tiran cascajo (material de construcción) sobre los humedales de Importancia Internacional «María Eugenia», con un camión de tipo volteo de color azul con placas 4 CND-511, lo cual continúa hasta el día de hoy realizando dichas actividades. (ver foto)

Por lo anterior, y a fin de evitar un deterioro o riesgo inminente de daños a los Recursos Naturales realizados en el Humedal de Importancia Internacional «María Eugenia», se presentó una denuncia ante la Procuraduría Federal de Protección al ambiente (PROFEPA) por delitos federales de corte ambiental y otra denuncia Penal ante la Procuraduría General de la República (PGR) a fin de que gire sus instrucciones a quien corresponda y de acuerdo a su competencia se realicen las investigaciones correspondientes respecto a lo que se suscita en dicha zona, y se determine la plena o probable responsabilidad, de quien o quienes resulten responsables conforme a los requisitos exigidos por el artículo 16 de la Constitución Política de los Estados Unidos Mexicanos, y de considerarlo procedente se ejercite la correspondiente acción penal.

Cabe resaltar que dichos terrenos son propiedad de la Familia Rovelo, entre los cuales Hector Rovelo actualmente ocupa la secretaría de organización estatal en el Partido Revolucionario Institucional (PRI). Asimismo, el día lunes 19 de marzo se presentó una denuncia ante la Fiscalía General del Estado (FGE) de Chiapas por las Amenazas infringidas en contra de los defensores ambientales de los humedales cuya integridad se encuentra en riesgo y quienes desde el año 2015 cuentan con medidas de protección cautelar por la violencia ejercida por las Empresas constructoras en contra de su defensa de la naturaleza.

Demandamos cesen las 16 invasiones en los humedales y sobre todo la construcción y relleno que se está llevando a cabo en el camino de la carretera internacional a la FSTSE 2001 (200 metros del parque de los humedales) y se clausure de forma inmediata para frenar el daño a la biodiversidad y al derecho humano a un ambiente sano plasmado en nuestra constitución.

Demandamos el cese de la persecución contra los defensores del medio ambiente en Chiapas.

Foto: León Enrique Avila

Más información:

Chiapas: LLaman a defender los humedales de San Cristóbal de las Casas ante los intereses privados

Chiapas: habitantes de San Cristóbal de las Casas protestan contra el saqueo de los humedales María Eugenia

>> Firma la petición en Change: Salva los humedales de montaña y cese persecucion defensores ambientales en Chiapas <<

>> No se pierden la conferencia de prensa «Agua y destrucción de bosques y humedales en San Cristóbal de las Casas» hoy a las 6 PM en la Plaza de la Resistencia de San Cristóbal de las Casas, Chiapas <<

9-20 de abril: Apoya la bioconstrucción de un Centro de Artes en Ciudad Ixtepec, Oaxaca

El Comité Ixtepecano en Defensa de la Vida y el Territorio les convoca entre el 9 y el 20 de abril a ser voluntarios y voluntarias para apoyar la bioconstrucción del primer Centro de Artes y Oficios Guendalisaa de Ciudad Ixtepec usando la técnica del bahareque (tierra, varas y paja), resistente a los sismos. Este Centro servirá para compartir e intercambiar saberes entre hombres y mujeres de Ciudad Ixtepec y de la Sierra Mixe-Zapoteca para apoyar en la reconstrucción social del Istmo de Tehuantepec afectado por varios sismos desde el 7 de septiembre 2017.

Informes:

Olga Zúñiga: olga@cooperacioncomunitaria.org/5529373597 _ Rubén Valencia: bibaaniac@gmail.com/951332670

 

 

«En Ixtepec, los terremotos del 7 y 23 de septiembre del 2017 afectaron más de 7.000 viviendas que aún sacude la tierra en el Istmo de Tehuantepec, Oaxaca, propiciando una emergencia que evidenció la falta de atención de los gobiernos y rebasó cualquier esfuerzo de la sociedad civil local organizada. Debido a la experiencia organizativa del Comité Ixtepecano en Defensa de la Vida y del Territorio que ha defendido el territorio de una multinacional minera, una parte de la comunidad tejió los lazos de solidaridad, reciprocidad y apoyo mutuo entre vecinos y familiares.»

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Más información sobre la Defensa del Territorio en Ixtepec:

La amenaza de la ZEE del Istmo de Tehuantepec y de los megaproyectos asociados

Declaratoria del foro nacional «El Extractivismo o la Vida» en Ciudad Ixtepec, Oaxaca

[AUDIO] 19 y 20 de agosto: Foro «El extractivismo o la vida» en Ixtepec, Oaxaca

Oaxaca: Declaratoria del Foro «Zonas Económicas Especiales y las implicaciones en la vida comunitaria y el medio ambiente»

 

La fabricación de la muerte en América Latina

Compartimos este artículo del Doctor Juan Almendares Bonilla, miembro del Movimiento Madre Tierra Honduras/Amigos de la Tierra Honduras y presidente del Centro de Prevención, Tratamiento y Rehabilitación para las Víctimas de las Torturas y sus Familiares en Honduras en solidaridad con los compañeros y las compañeras del Frente Unido de Pueblos de La Laguna en Defensa de la Vida y el Territorio (FUPLDVT) brutalmente reprimidos el pasado 9 de marzo por resisitir a la construcción de una planta de cianuro en el estado de Durango, México.

 A 16 de marzo 2018

Foto: Represión contra los defensores del FUPLDVT el 9 de marzo en La Aurora, Gomez Palacio, Durango (Crédito: REMA)

El día 9 de marzo fueron fuertemente reprimidos miembros del Frente Unido de Pueblos de La Laguna en Defensa de la Vida y el Territorio (FUPLDVT), en el estado de Durango, México. La Chemours Company pretende producir 65 mil toneladas de cianuro de sodio que contaminará la región. Ejidatarios son reprimidos y varios detenidos.

El Frente Unido de Pueblos de La Laguna en Defensa de la Vida y el Territorio pidió detener la represión en contra de quienes se oponen a la instalación de una planta de cianuro de sodio en la Localidad «El Siete Pueblo Nuevo» en el municipio de Gomez Palacio.

La muerte se fabrica y se programa en una red de relaciones y articulaciones que aún cuando el asesino es un individuo se produce en un contexto histórico, donde las armas son mercancías y la educación, comunicación, el Estado de derecho sin derechos es violento. En el siglo XXI vivimos en la violencia más extrema del capitalismo: el neoliberalismo, que se fundamenta en el racismo (considerar al otro u otra inferior), el patriarcado, la opresión de clase y de género, la exclusión y desigualdad social o sea la acumulación capitalista por desposesión de cuerpos, mentes, vidas, culturas y territorios, el desplazamiento forzado de las comunidades o sea la guerra total contra la vida y dignidad histórica y cultural de los pueblos. Necesitamos unir las luchas de mujeres, hombres y pueblos que hacen la historia para construir la paz con justicia social, climática y planetaria.

La salud es un rasgo esencial de la vida y estar sano es estar completo, no solo como individuos aislados ni tampoco fragmentados los cuerpos y mentes. La salud es la totalidad dialéctica de las relaciones metabólicas, psicosociales y de intercambio sociedad/naturaleza en el proceso evolutivo e histórico de seres humanos y todos los seres vivos del planeta. Es inseparable de la vida material, cultural y espiritual y por lo tanto de las relaciones económicas y políticas. En consecuencia el mayor fabricante de la enfermad, la muerte y destrucción ambiental es el capitalismo sea en cualesquiera de sus formas: mercantil, agroindustrial, extractivista, financiera, acumulación ampliada o por desposesión.

Se partirá de algunas preguntas sencillas cuyas respuestas son complejas. ¿Por qué construir una planta industrial de cianuro en México? Uno de los venenos más mortales de la humanidad y ¿por qué esta empresa estadounidense no lo hace en su país?

No se instala esta empresa por ser una industria potencialmente mortal. No basta un muro para impedir el paso de mexicanos o centroamericanos por la frontera con los Estados Unidos de América (EUA) o inventar el pretexto del narcotráfico para justificar la guerra contra nuestros pueblos.

El racismo está presente en los tratados comerciales desiguales internacionales que incrementan la explotación minera a cielo abierto que mediante las lagunas de cianuro extrae el oro, plata y otros metales tales como el plomo que matan a nuestros niños y niñas en el vientre de las madres y cuando sobreviven sufren limitaciones en el desarrollo cerebral.

Este proceso extractivista es intensivo a bajo costo y alta contaminación. Sin embargo requiere elevado consumo de energía eléctrica para el proceso de producción, lo cual se ha acompañado de un aumento acelerado de represas hidroeléctricas que agravan los cambios climáticos, producen más enfermedades y muertes. Los gobiernos criminalizan la protesta en nombre del desarrollo y el crecimiento económico.

Una planta industrial de cianuro en México es un indicador de la proliferación de otras plantas en América Latina. Es también la nefasta señal de la barbarie represiva policial militar contra la justa lucha de los pueblos.

Estamos unidos y solidarios con el Frente Unido de Pueblos de La Laguna en Defensa de la Vida y el Territorio (FUPLDVT), la Red Mexicana de Afectados por la Minería (REMA), Otros Mundos A.C./Amigos de la Tierra México, el Movimiento Mesoamericano contra el Modelo extractivo Minero (M4), las organizaciones ambientalistas y populares e intelectuales de México, Amigos de la Tierra de América Latina (ATALC), Amigos de la Tierra Internacional (ATI) y Movimiento Madre Tierra Honduras contra la fabricación de la muerte y en favor de la emancipación de America Latina.

Más lectura:

Durango: Represión y criminalización contra los opositores al ilegal proyecto de planta de ciuanuro «Chemours Laguna» (comunicado del FPLDVT)

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Durango: Represión y criminalización contra los opositores al ilegal proyecto de planta de ciuanuro «Chemours Laguna»

Compartimos el comunicado del Frente Unido de Pueblos de La Laguna en Defensa de la Vida y el Territorio (FUPLDVT), Acción Colectiva A.C. y la Red Mexicana de Afectados por la Minería (REMA) – A 15 de marzo 2018

>> Video de la conferencia de prensa del FUPLDVT y Acción Colectiva A.C. el 15 de marzo en Torreón, Coahuila

El pasado viernes 9 de marzo del 2018, en la Comunidad de La Aurora, municipio de Gomez Palacio, estado de Durango, las fuerzas de seguridad del Municipio de Gómez Palacio y del Estado de Durango, encabezadas por el Director de Atención Ciudadana del Municipio de Gómez Palacio, Jaime López, reprimieron violentamente a más de 1000 personas de las comunidades de «El Volado», «Abisinia», «América Uno», «Numancia», «San Roque», «Cuatro de Diciembre», «La Aurora», «Las Lechuzas», «Sierra Hermosa», «Las Playas», «Noe», «Poanas», «Dolores», «La Plata», «La Mina», «Colonia 6 de Julio», «Estación Noe», «María Antonieta», «Brittingham», «Martha» y «El Siete Pueblo Nuevo», quienes habían respondido a la convocatoria del Frente Unido de Pueblos de La Laguna en Defensa de la Vida y el Territorio para manifestarse en contra del Proyecto «Chemours Laguna».

El Proyecto de la empresa estadounidense «The Chemours Company» comprende la instalación y operación de una planta química dedicada a la producción de 65,000 toneladas de Cianuro de Sodio al año en una superficie total de 11.7 hectáreas en la Localidad «El Siete Pueblo Nuevo» del Municipio de Gómez Palacio en el Estado de Durango. El cianuro de sodio es uno de los venenos más potentes del mundo y genera daños irreversibles a la salud y al medio ambiente y su producción en La Comarca Lagunera podría afectar a los ecosistemas circundantes y poner en riesgo a las poblaciones vecinas.

Con talante autoritario, sin operadores políticos efectivos ni capacidad para el diálogo, el gobierno de Leticia Herrera Ale empleó a los cuerpos policiales quienes, para reprimir la manifestación, hicieron un uso desproporcionado e indebido de la fuerza. Las policías, además de violar el derecho a la libertad de expresión y a la protesta social, vulneraron el derecho a la integridad personal de los manifestantes entre quienes se encontraban niños, mujeres y ancianos, al confrontarles, primero con amenazas e intimidación y, posteriormente con agresiones directas, tales como puñetazos y patadas o las que se realizaron con objetos contundentes, utilizando gases lacrimógenos, detonando sus armas de fuego de grueso calibre generando lesiones penetrantes.

Los antimotines allanaron viviendas, destruyeron comercios, robaron mercancías y detuvieron, de manera ilegal, a decenas de personas, algunas de las cuales, NO participaron en la manifestación.

En lo esencial, los ciudadanos que se aglutinan en torno al Frente Unido de Pueblos de La Laguna en Defensa de la Vida y el Territorio no han sido tenidos en cuenta para intervenir en el diseño, implementación y evaluación de las decisiones que, en este sentido, les afectan; no solo eso, en su intento de acceder a la justicia han enfrentado enormes obstáculos y despúes de casi siete meses sin haber obtenido respuesta de la Sala Especializada en Materia Ambiental del Tribunal Federal de Justicia Administrativa, a donde acudieron para demandar la nulidad de la ilegal autorización del Proyecto «Chemours Laguna», otorgada por la Dirección General de Impacto y Riesgo Ambiental (DGIRA) de la Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales (SEMARNAT), decidieron, junto a sus aliados, expresar su descontento e indignación ejerciendo su derecho a la protesta social.

Consideramos que una causa principal subyace a la indiferencia de las autoridades ante las reivindicaciones del Frente Unido de Pueblos de La Laguna en Defensa de la Vida y el Territorio: la relación entre capital y poder político. Esta relación, que ha prosperado al amparo del modelo económico neoliberal que entendemos como la promoción y protección desde las instituciones del Estado de la lógica de reproducción, acumulación y centralización del capital, explicaría cómo en Durango y, particularmente, en Gómez Palacio, las agendas de las instituciones del Estado son diseñadas e impuestas por influyentes grupos de interés no sometidos al examen crítico de los ciudadanos y cómo las autoridades políticas no actúan en respuesta a las demandas
ciudadanas, sino de acuerdo a los intereses de las corporaciones.

Desde esta perspectiva, el Frente Unido de Pueblos de La Laguna en Defensa de la Vida y el Territorio supone un peligro para la conservación del status quo Gomezpalatino en la medida en que representa valores divergentes e intenta incorporar sus reivindicaciones a la agenda política.

Pese a que la protesta social pacífica es un derecho constitucionalmente protegido, el sistema político —aun hoy, todavía autoritario— suele responder a ella violentamente. El pasado 9 de marzo, la violencia represiva dejó un saldo de 49 arrestos de los cuales cinco eran menores de edad de entre 13 a 17 años y quince mujeres, así como 10 personas hospitalizados, una de las cuales aun lucha por sobrevivir.

Contrario a lo que pudiera pensarse, la criminalización de la protesta social no comienza ni termina en la inmediatez del acto represivo. Sabemos bien que uno de los mecanismos preferidos para el control del descontento social por parte de las autoridades consiste en llevar los conflictos sociales a la arena judicial, encarcelar a los integrantes de los movimientos y obligarlos a enfrentar largos y adversos procesos empleando la legislación penal para hacerse cargo dicha inconformidad.

Queremos denunciar que durante las primeras horas posteriores a las detenciones hubo tortura hacia los manifestantes arrestados, en algunos casos fueron incomunicados o aislados, en otros, se usaron técnicas psicológicas para que se autoinculparan o para que traicionaran a sus compañeros de lucha y, en varios más, se les hicieron firmar hojas en blanco. En todos los casos se vulneró su derecho a la presunción de inocencia y hubo restricción y obstaculización para que puedieran comunicarse libre y personalmente con sus defensores y familiares. En terminos de género, las compañeras fueron hostigadas sexualmente por agentes que tocaban sus pechos, y con la «macana» presionaban por encima del pantalon su zona vaginal.

En esta lógica, al presentar a los miembros del Frente Unido de Pueblos de La Laguna en Defensa de la Vido a y el Territorio como criminales, el Estado pretende legitimar y justificar, ante la opinión pública, la acción violenta y represiva que ha ejercido en su contra, situación propia de contextos no democraticos.

Por todo lo anterior demandamos:

– Al Gobierno del Estado de Durango:

la inmediata liberación de Álvaro Ortiz Arellano, Angelina Rodríguez Grez, Avelino Rodríguez Martínez, Christian García Pimentel, Daniela Nohemí Caballero, Guillermo García Pimentel, Julián Rodríguez Ordaz, María de los Ángeles Camacho, Raúl Puentes Díaz, Sanjuana Nájera, quienes han sido acusados de cometer los delitos de «ataques a vías de comunicación», «daños», «lesiones» y «motín», agravados por el uso de medios violentos como armas y explosivos y a quienes consideramos presos políticos pues no son delincuentes sino defensores de su territorio y sus comunidades;
el retiro del apoyo que públicamente ha ofrecido al Proyecto «Chemours Laguna»;

– Al Gobierno Municipal:

la inmediata revocación de los permisos otorgados al Proyecto «Chemours Laguna» por contravenir el Ordenamiento Ecológico y Territorial del Municipio de Gómez Palacio;
la inmediata destitusión de Jaime López, Director de Atención Ciudadana;

– Al Congreso del Estado de Durango:

la discusión y aprobación, con carácter de urgente, del Punto de Acuerdo sobre el Proyecto Chemours Laguna, presentado para su discusión a la LXVII Legislatura el pasado 11 de Diciembre del 2017 por la Diputada Elia Estrada Macias.

– Al Gobierno Federal:

la revocación inmediata de la autorización al Proyecto «Chemours Laguna», indebidamente otorgada a través de la resolución administrativa contenida en el Oficio Nº SGPA/DGIRA/DG03273 de fecha 8 de mayo de 2017, dictada por la Dirección General de Impacto y Riesgo Ambiental (DGIRA) de la SEMARNAT;

– Al Congreso de la Unión:

la creación de una Comisión Especial que investigue y analice los hechos ocurridos el pasado 9 de marzo, así como la legalidad de los permisos otorgados por las diferentes autoridades municipales y federales a la empresa «The Chemours Company».

– A la Sala Especializada en Materia Ambiental del Tribunal Federal de Justicia Administrativa:

el reconocimiento del interés legitimo de los demandantes y en consecuencia su derecho a acudir a este Tribunal para buscar justicia;
la admisión de la demanda para su trámite y el otorgamiento de la medida cautelar solicitada en ella, consistente en la suspensión provisional de la ejecución de la resolución administrativa impugnada mediante la cual se autorizó, de manera condicionada, en materia de impacto y riesgo ambiental el Proyecto «Chemours Laguna».

– A la empresa «The Chemours Company»: le exigimos su salida inmediata de Gómez Palacio, del Estado de Durango y de nuestro país.

FIRMAN:

Frente Unido de Pueblos de La Laguna en Defensa de la Vida y el Territorio (FUPLDVT)

Acción Colectiva A.C.

Red Mexicana de Afectados por la Minería (REMA)

Más información en:
Correo electrónico: frenteunidodepueblosdelalaguna@gmail.com
Tfno: + 477 275 5124
Redes sociales: @FrenteUnidodePueblosdeLaLaguna

Más lectura:

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Foto: Represión contra los defensores del FUPLDVT el 9 de marzo en La Aurora, Gomez Palacio, Durango (Crédito: REMA)

La Zona Económica Especial de Lázaro Cardenas – La Unión

Análisis del colectivo Geocomunes – Febrero 2018

Las Zonas Económicas Especiales (ZEE): nueva amenaza neoliberal a los bienes comunes

Parte II: Territorialización del decreto de la ZEE de Lázaro Cardenas – La Unión

>> DESCARGAR LA PUBLICACIÓN EN PDF <<

Después de haber analizado en la parte 1 «Las Zonas Económicas Especiales (ZEE): nueva amenaza neoliberal a los bienes comunes» qué son las ZEE, en qué fase están y por qué sus ubicaciones son estratégicas en la lógica del capital, es ahora importante detallar las características de cada una de las ZEE para las cuales se ha firmado el decreto y como se territorializa su posible despliegue (delimitación geográfica de la ZEE y de sus área de influencia, proyectos y empresas relacionadas, etc). En esta parte 2 empezamos con el análisis de la ZEE de Lázaro Cárdenas – La Unión que tiene su decreto firmado desde el 28 de septiembre de 2017.

Con 8,483 ha la ZEE de Lázaro Cárdenas – La Unión es la más pequeña de las 3 ZEE con decretos firmados. Esta ZEE se reparte entre los estados de Michocacán (alberga 70% de la ZEE con 5,900 ha en el municipio de Lázaro Cárdenas) y Guerrero (30 % de la ZEE con 2,543 ha en el municipio de La Unión de Isidoro Montes de Oca).

Por el momento existe una sección establecida de 547 ha a cargo del gobierno federal, ubicada en la Isla de la Palma. La Isla de La Palma fue adquirida en 1982 por el gobierno federal al ejido Zacatula y dotado en 1999 al gobierno de Michoacán junto con una franja de la isla del Cayacal. En 2003 con el Plan Estatal de Desarrollo se declaró el corredor industrial michoacano Lázaro Cárdenas-Morelia-Contepec y luego el congreso aprobó la desincorporación o expropriación de los primeros 183 ha en la isla. En 2007 la empresa estadounidense Kansas City Southern anunció su proyecto de terminal ferroviario de 80 ha dentro de la isla con una inversión de 80 millones de dólares. Y en 2015 el gobierno federal en el Plan Nacional de Infraestructura contempló una inversión de 1,315 millones de pesos para el desarrollo de un parque industrial en la isla, proyecto retomado luego en el Plan Nuevo Michoacán con la definición de las áreas (parques industriales, Recinto Fiscalizado Estratégico, patio ferroviario, etc). Sin embargo los planes del gobierno federal para la Isla de la Palma quedaron parados a razón del conflicto agrario existente con los ejidatarios que fueron expropiados sin haber tenido la indemnización de sus predios. Con la aprobación de la ZEE y la designación de la sección federal, el gobierno estatal transfiere las obligaciones jurídicas, administrativas y jurisdiccionales de la Isla de la Palma al gobierno federal para resolver el conflicto agrario y llevar a cabo el proyecto de parque industrial y de terminal ferroviaria.

El proyecto de ZEE está muy vinculado con el potencial para el movimiento de mercancías que permite el puerto de Lázaro Cárdenas. El puerto empezó a operar en los setentas para abastecer a la siderúrgica contigua al puerto. Desde 1994 la administración del puerto está a cargo de la empresa paraestatal Administración Portuaria Intergral de Lázaro Cardenas (API). Hoy en día, Lázaro Cárdenas es uno de los principales puertos industriales del país, colocándose en el tercer lugar en movimiento de carga, detrás de Dos Bocas y Manzanillo.

Es el puerto más profundo de México y el único que puede recibir porta-contenedores de 7ª generación (los más grandes actualmente). Estas ventajas han permitido desarrollar rutas comerciales con 141 puertos de 31 países, principalmente del Pacífico oriental. Actualmente el puerto representa el 28% de los movimientos por contenedores en el litoral mexicano del océano Pacífico. Junto con el puerto de Manzanillo representa la mitad de la carga total operada en éste litoral mexicano y el 95% de los contenedores que transitan por el mismo. Esas cifras permiten entender la gran importancia que tiene el puerto de Lázaro Cárdenas y su proyecto de ZEE, en el contexto de los posibles acuerdos bilaterales post TPP, para México en la lógica del capital.

Al respeto de los tipos de mercancías en las que está especializo el puerto de Lázaro Cárdenas, el granel mineral representa la principal línea de negocios en volumen de carga (52% del volumen de carga total en 2016). Eso se explica por la presencia dentro de las instalaciones del puerto de la empresa Arcelor Mittal, que importa hierro a la siderúrgica desde sus minas operandas en otros estados (Sonora y Colima) y exporta parte del mismo hacia Asia. Pero también por la presencia dentro del puerto de la empresa Fertinal que importa roca fosfórica desde Baja California para la elaboración de sus fertlizantes, sumada a la presencia de una terminal de carbón operada por la empresa Carbonser, que sirve para abastecer a la termoeléctrica de la CFE ubicada en Petacalco.

Después del granel mineral la carga de contenedores es el segundo tipo de mercancía más importante del puerto (26% de la carga total) y está enfocado principalmente en insumos para las industrias automotriz, manufacturera y química. Luego le siguen las mercancías de la actividad petrolera y sus derivados (11% de la carga total) debido a la presencia de una planta de PEMEX en el puerto que importa productos petroleros desde su refinería en el puerto de Salina Cruz. Esas cuatros empresas mencionadas representan la gran mayoría del mercado del puerto.

En el mercado nacional las principales zonas para el flujo de estas mercancías son el Valle de México (Ciudad de México y zonas industriales del Estado de México) y la zona del Bajío. Y en el mercado internacional el puerto importa mercancías principalmente de EEUU (35 % de las importaciones en 2014), Australia (18%), China (9%), Canadá (8%) y Corea del Sur (6%) y exporta mercancías hacia EEUU (40% de las exportaciones) y China (25 %).

(…)

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Más información:

Las Zonas Económicas Especiales (ZEE): nueva amenaza neoliberal a los bienes comunes

El Escaramujo 65: LAS ZONAS ECONOMICAS ESPECIALES

El Escaramujo 66: LAS ZONAS ECONOMICAS ESPECIALES 2

Empresa minera detonará ZEE de Lázaro Cárdenas

 

VIDEO: Tecnologías Apropiadas de Agua y Saneamiento para las mujeres de Chiapas

Video y nota informativa de Otros Mundos A.C./Amigos de la Tierra México

El 1º y 2 de marzo 2018, en el marco de la Tercera Feria de Tecnología Apropiada de Agua y Saneamiento con Enfoque de Género que se llevó a cabo en el municipio de San Cristóbal de las Casas, Chiapas, México, se realizó una visita a la comunidad de San José Buenavista, al sur de la ciudad.

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Esta actividad, organizada por Otros Mundos A.C./Amigos de la Tierra México, Mujeres y Maíz (un proyecto de Capacitación Asesoría Medio Ambiente y Defensa del Derecho de Salud A.C. – CAMADDS), Foro para el Desarrollo Sustentable A.C. y Colectivo Educación para la Paz y los Derechos Humanos A.C. (CEPAZDH), junto con varias comunidades de Chiapas, permitió visibilizar que las mujeres son las pimeras afectadas por los problemas ligados al acceso al agua en el estado, donde solo un 50% de la población tiene agua entubada en su casa. [1] En San José Buenavista, como en muchas zonas rurales de México y el mundo, son las mujeres y sus hijas las encargadas de ir a buscar el agua para las actividades domésticas.

Los visitantes, provenientes de la ciudad y de otras comunidades de Chiapas, vieron cómo varias mujeres de la comunidad han implementado en sus viviendas tecnologías apropiadas para acceder a un agua de buena calidad y usarla de manera sustentable. Entre ellas, los baños ecológicos secos, los filtros de agua con cerámica y carbon activo y los sistemas de captación de agua de lluvia como las cisternas de ferrocemento.

Después de la visita a San José Buenavista, se realizó una recorrido en el Centro Ecológico Alternativo «Alter Natos», construido por Otros Mundos A.C./Amigos de la Tierra México en las montañas del sur de San Cristóbal de las Casas, para mostrar las ecotecnias ligadas al agua que se instalaron allí.

Como parte de las actividades de la Feria, las organizaciones y comunidades convocantes instalaron una exposición de ecotecnias en La Enseñanza-Casa de la Ciudad, en el centro de la ciudad, donde también juntaron a otros creadores y creadoras de alternativas. Fue la ocasión de promoverlas ante un púbico más amplio, siempre resaltando su valor de uso para las mujeres de comunidades rurales.

Para el cierre del evento, se proyectaron videos informativos sobre la defensa del agua y el territorio. Uno de ellos fue el documental de Sam Vinal «Berta no murió, se multplicó» en homenaje a la defensora de los ríos hondureña Berta Cáceres, coordinadora del Consejo Cívico de Organizaciones Populares e Indígenas de Honduras (COPINH), asesinada el 2 de marzo 2016, siendo la Feria marcada por el segundo aniversario de este vil crimen.

Además, se informó en un foro sobre el peligro que representa el «borrador Pichardo», nuevo proyecto de Ley General de Aguas (LGA) en México a través del cual el gobierno busca profundizar la privatización del vital liquido en el país.

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VIDEO DE LA PRIMERA FERIA DE TECNOLOGÍA APROPIADA DE AGUA Y SANEAMIENTO CON ENFOQUE DE GÉNERO (MARZO 2016)

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Notas:

[1] Instituto Nacional de Estadísticas y Geografía (INEGI). Encuesta Intercensal 2015. Principales resultados Chiapas.

Más información:

El agua es la vida, es para todas y para todos. ¡No a la privatización del agua! (Reportaje de Boca de Polen)

 

Cuxtitali, sede de la Feria de Ecotecnología, Defensa de Territorio y Género (2017)

La Feria de tecnología apropiada: agua y saneamiento desde un enfoque de género (2018)

#AlertaLeyDeAguas: Materiales sobre el nuevo proyecto de privatización extrema del agua en México

Durango: Reprimen y golpean a defensores en resistencia contra la planta de cianuro de Chemours

Comunicado urgente del Frente Unido de Pueblos de La Laguna en Defensa de la Vida y el Territorio (UPLDVT), miembro de la Red Mexicana de Afectados por la Minería (REMA), a 9 de marzo 2018

Actualización a 12 de marzo: El sueldo de la brutal represión ejercida por el Estado es de 34 policías y 17 defensores heridos, y más de 40 defensores detenidos

  • El Frente Unido de Pueblos de La Laguna en Defensa de la Vida y el Territorio (UPLDVT) protesta contra el Proyecto Chemours Laguna
  • La «Chemours Company» pretende fabricar 65,000 toneladas de cianuro en la Comarca Lagunera
  • Granaderos golpean y detienen a miembros del Frente Unido

El día de hoy 9 de marzo, en el contexto de una protesta convocada por el Frente Unido de Pueblos de La Laguna en Defensa de la Vida y el Territorio (UPLDVT) en contra del Proyecto «Chemours Laguna» que comprende la instalación y operación de una planta química dedicada a la producción de 65,000 toneladas de Cianuro de Sodio al año, granaderos estatales y municipales reprimieron, golpearon, balearon y detuvieron a miembros del Frente mientras ejercian su derecho a la protesta social pacífica constitucionalmente protegido.

Alrededor de las 5:00 hrs de la mañana más de 500 personas que respondieron al llamado del Frente Unido se presentaron en el Ejido de La Aurora, municipio de Gómez Palacio, Durango, para manifestar su preocupación y oposición al Proyecto «Chemours Laguna» así como su descontento hacia las autoridades municipales quienes, de manera ilegal, han facilitado todos los permisos a la transnacional química para poder producir cianuro de sodio, uno de los venenos más potentes del mundo que genera daños irreversibles a la salud y al medio ambiente y cuya producción, en La Comarca Lagunera, podría afectar a los ecosistemas circundantes y poner en riesgo a las poblaciones vecinas.

Hacia las 10:00 hrs. aproximadamente, 200 granaderos estatales y del municipio de Gómez Palacio, Durango, arribaron al Ejido de La Aurora y reprimieron la protesta del Frente Unido. En ese contexto, fueron heridos Don Saturnino Hernandez de 80 años, Horacio Ramirez, el joven Luis Mario Carrillo entre otros; así mismo, fue detenido el compañero Avelino Rodríguez y un profesor cuyo nombre se desconoce.

Es importante señalar que durante la represión, los granaderos hicieron uso de armas de fuego hiriendo a uno de los manifestantes. Tenemos información de que en estos momentos, 14:30 hrs., diversas fuerzas de seguridad están buscando casa por casa a los miembros más visibles del Frente Unido de Pueblos de La Laguna en Defensa de la Vida y el Territorio. La Red Mexicana de Afectados por la Minería responsabiliza de la represión así como de la seguridad de los compañeros heridos y detenidos a Jaime López, titular de la Dirección de Atención Ciudadana del gobierno municipal de Gómez Palacio así como a la presidenta municipal Leticia Herrera Ale y al gobernador del Estado José Rosas Aispuro.

La REMA y el Frente Unido exigen alto inmediato a la represión y la disposición absoluta de las autoridades municipales, estatales y federales vinculadas a la autorización ilegal del proyecto y a los hechos ocurridos el día de hoy para entablar un diálogo serio.

¡Alto a la represión de los defensores del territorio!

¡Fuera Chemours de Nuestro Territorio!

¡El Cianuro Mata!

Red Mexicana de Afectados por la Minería (REMA)

Frente Unido de Pueblos de La Laguna en Defensa de la Vida y el Territorio

Acción Colectiva Socioambiental

Familia Pasta de Conchos

Coordinadora Ciudadana de La Laguna

Frente Regional Ciudadano en Defensa de la Sobenaría

Fotos: Frente Unido de Pueblos de La Laguna en Defensa de la Vida y el Territorio

>> Petición en Change: NO A LA REPRESIÓN POLICIAL EN GOMEZ PALACIO, DURANGO

 

Más lectura sobre la represión de este viernes:

Cianuro o policía, el dilema de un ejido en Durango (Reportaje de Pie de Página)

Más lectura sobre la resistencia:

Durango: Declaratoria del Primer Encuentro Lagunero por la Vida y el Territorio

Durango: el proyecto de planta de cianuro «Chemours Laguna» es ilegal

Nos solidarizamos con la lucha contra la planta de cianuro de Chemours en Durango

Los mitos del progreso minero: el Banco Interamericano de Desarrollo miente

Comunicado de la Red Mexicano de Afectados por la Minería (REMA), a 9 de marzo 2018

El 5 de marzo de este año en un panel de discusión organizado en Toronto, Canadá, por el Consejo Canadiense para las Américas (CCA), el Banco Interamericano de Desarrollo (BID) hizo un llamado a «la responsabilidad social de las mineras en Latinoamérica».

Como Red Mexicana de Afectados por la Minería queremos denunciar algunas declaraciones hechas dentro de este evento por miembros del BID y varios directivos de empresas mineras presentes en esta reunión. Consideramos que hay una gran tergiversación del discurso que presenta a la minería como una actividad sustentable, cuando, en los hechos, tenemos cientos de comunidades fragmentadas y severamente afectadas por la actividad minera en el país, en toda América Latina y el mundo, así como una cantidad, cada vez mayor, de pasivos ambientales irreversibles y de los cuales estas empresas no se hacen responsables.

Es una incongruencia terrible, que se siga vendiendo a la minería como generadora de progreso y desarrollo, cuando las compañías mineras -nacionales y extranjeras-, saquean a manos llenas los bienes comunes hasta dejar pueblos y comunidades fantasmas, en unos casos, o desolación y muerte en otros. Sin duda, el Banco Interamericano de Desarrollo (BID) sustenta el modelo extractivo y neoliberal contra lo cual luchamos. Bajo sus siempre ambiguos conceptos de «desarrollo», «inclusión social e igualdad» o «sostenibilidad ambiental», este banco apuesta a la explotación minera como solución para el desarrollo en América Latina. Actuando como financiador de proyectos privados de despojo, con graves consecuencias sociales y ambientales, inversiones que muchas veces sirvieron para mejorar la imagen de las empresas mineras y permitir la aceptación de sus proyectos. Además, la Corporación Interamericana de Inversiones (CII), miembro del BID, que se dedica al financiamiento directo e indirecto de pequeñas y medianas empresas, ha financiado directamente algunos proyectos mineros, como por ejemplo, el préstamo de 5.7 millones de dólares que hicieron a la empresa Somin Compañía Minera de Sonora S.A.P.I. de C.V. para la extracción y el procesamiento de sulfato de sodio en Sonora. También la CII ha financiado varios proyectos de producción de energía muy controvertidos y rechazados localmente como los parques eólicos, Eólica del Sur o Eurus en el Istmo de tehuantepec en México o las hidroeléctricas Chixoy (Guatemala) o Revantazón (Costa Rica).

Respecto al análisis que hicieron los expositores del evento con relación a que «la minería puede y debe ser un agente de desarrollo inclusivo en Latinoamérica y el Caribe», reiteramos que la minería, sin importar cuanto intenten adornar sus discursos, sólo es un agente de desarrollo para las finanzas de las empresas y de los actores políticos que las favorecen. Para los pueblos la minería es, y siempre será así, un agente de despojo, destrucción y muerte. Como señalamos líneas arriba, cientos de luchas a lo largo del continente, son la prueba contundente de ello.

En relación a la declaración de Paulo de Sa, asesor senior del BID, quien asevera que «es necesario territorializar la industria minera para darle el aspecto de desarrollo social», reiteramos que la minería no genera ningún desarrollo social, sino todo lo contrario. Por citar un ejemplo entre tantos; en el municipio de Fresnillo en Zacatecas, opera la mina Fresnillo de Grupo Peñoles, la tercera mina de plata más grande del país que generó 318 millones de dólares en venta en 2015. Sin embargo, según datos del Consejo Nacional de Evaluación de la Política de Desarrollo Social (CONEVAL) para el año 2015, el municipio de Fresnillo sigue siendo el municipio con la mayor proporción de personas en situación de pobreza (107 mil 088) en el estado y el segundo municipio con mayor pobreza extrema (11 mil 685), además de ser el municipio con los más altos índice de homicidios violentos y secuestros en todo el estado. Si analizamos los datos que propone CONEVAL sobre la evolución de la pobreza, de 2010 a 2015 para los municipios zacatecanos de Fresnillo y Mazapil (donde está ubicada desde 2008 la mina Peñasquito, la mina de oro más grande del país a cargo de la canadiense Goldcorp), nos damos cuenta que, durante este periodo, la proporción de la población vulnerable por carencia social (educación, salud y vivienda), aumentó más del 6 % (6.1 para Fresnillo y 6.3 para Mazapil), cuando el promedio de aumento estatal fue «sólo» de 4%. Durante esos 5 años no se generó ningún desarrollo social en esos municipios, a pesar que concentran dos de las minas más grandes y con mayor ganancia a nivel nacional.

Por otra parte referente a la declaración de Daniel Kaufmann, presidente de NRGI (Natural Resource Governance Institute), quien dijo: «En el pasado los códigos mineros decían que la minería tenía prioridad sobre cualquier otra actividad», recordarle que esas falsas ventajas, no sólo siguen vigentes en muchos países del continente, sino que se siguen promoviendo más, por ejemplo la ley minera mexicana en vigor, estipula en su artículo VI que «La exploración, explotación y beneficio de los minerales o sustancias a que se refiere esta Ley son de utilidad pública, serán preferentes sobre cualquier otro uso o aprovechamiento del terreno». Del mismo modo, la recién aprobada Reforma Energética, da la misma categoría de actividad preferente a los hidrocarburos. Todo lo cual contraviene claramente los derechos de los pueblos indígenas y comunidades sobre su territorio.

En el contexto de este foro se mencionó también que la industria minera no alcanza la igualdad de género y que es necesario incorporar a más mujeres. Como si de verdad ayudara al proceso de empoderamiento de la mujer al aseverar que «ellas son muy buenas conductoras de camiones», según expresó el directivo de Goldcorp. Por su parte, Eurídice González, directora de McEwen Mining en Sinaloa, México declaró que «Las mujeres tenemos que recorrer un largo camino para poder ser parte de la industria minera».

Ante esta postura, consideramos que esta supuesta equidad de género manejada desde la industria minera, es sólo una máscara y una estrategia publicitaria. Las mujeres en las comunidades, no sólo no piden ser parte de la industria minera, sino además están al frente de las resistencias, por lo tanto, a gritos exigen que las mineras salgan, «que se larguen» de sus territorios, ya que son ellas quienes sufren, violenta y sistemáticamente, de manera directa en sus cuerpos y en sus vidas, los graves impactos del extractivismo minero.

Por otra parte, desde los movimientos sociales y la defensa territorial hemos documentado las múltiples afectaciones a la salud de las mujeres por esta industria, por ejemplo, en implicaciones sobre el embarazo (desde abortos y partos prematuros, hasta malformaciones). Así mismo se ha hecho evidente la criminalización y asesinatos por parte de gobiernos y empresas para las y los defensoras del territorio, como sucedió con nuestros compañeros Bety Cariño y Mariano Abarca, fundadores de REMA, o Berta Cáceres del Consejo Cívico de Organizaciones Populares e Indígenas de Honduras (COPINH) en Honduras.

Y si hablamos del tipo de empleos que genera la minería, los mismos trabajadores en múltiples ocasiones han denunciado las precarias condiciones laborales en las que se encuentran muchos de ellos, así como la negligencia e irresponsabilidad de las empresas ante los accidentes ocurridos y el fallecimiento de mineros. Recordemos el caso de Pasta de Conchos, a 12 años de impunidad.

Desde REMA denunciamos y desmentimos los supuestos beneficios de la minería, que además de enriquecer a los insaciables capitales privados -mexicanos y extranjeros- son sinónimo de contaminación y degradación ambiental, fragmentación comunitaria, represión, despojo, saqueo, injusticia e impunidad.

¡La minería sustentable o socialmente responsable no existe!
¡La minería es agente de despojo, no de desarrollo
¡No a la Megaminería Contaminante!

Red Mexicana de Afectados por la Minería (REMA)

Foto: La mina Fresnillo del Grupo Peñoes en Zacatecas (Crédito: Miguel Ángel Núñez)

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